Emitir o Vale-Pedágio Obrigatório (VPO) faz parte da rotina de quem atua no transporte rodoviário de cargas. No entanto, mesmo com a exigência em vigor desde 2001, ainda é comum ver erros na operação, o que, muitas vezes, pode gerar multas ou travar o MDFe.
Por isso, antes de seguir com o seu próximo frete, vale conferir se tudo está em conformidade. Abaixo, listamos sete cuidados essenciais que você precisa ter antes de emitir o VPO. Confira:

1. Antes de emitir o VPO, confirme quem é o embarcador
Antes de tudo, é importante entender de quem é a responsabilidade pelo pagamento. Se a transportadora foi subcontratada, ela assume o papel de embarcadora e, portanto, é quem deve emitir o VPO. Essa definição influencia diretamente quem arca com o valor e quem precisa preencher o documento.
2. Verifique se o frete exige VPO
Nem todo frete exige o vale-pedágio. Por exemplo, ele não é obrigatório em cargas fracionadas, em veículos vazios (salvo exceções contratuais), em operações com frota própria ou em transportes internacionais. Assim, revisar a modalidade de frete evita a emissão desnecessária.
3. Utilize apenas tags homologadas
Hoje, a ANTT exige que o pagamento do VPO seja feito por meio de tags eletrônicas e não mais em dinheiro, cartão ou bilhete. Portanto, antes de emitir, certifique-se de que o sistema utilizado está homologado e que a tag está ativa e vinculada corretamente ao veículo.
4. Preencha corretamente o MDFe
Além do CT-e, o VPO precisa estar registrado no MDFe. Por isso, não deixe de preencher os campos obrigatórios com atenção: CNPJ da fornecedora do pedágio, CPF ou CNPJ do responsável, número do comprovante, valor do pedágio e tipo de VPO utilizado.
5. Evite preencher o VPO depois da emissão
Pode parecer prático “resolver depois”, mas inserir os dados do VPO após emitir o MDFe pode resultar em rejeição do documento. Portanto, a dica é simples: preencha tudo antes. Isso evita retrabalho, perda de tempo e atrasos na liberação do frete.
6. Acompanhe atualizações da ANTT
A legislação sobre transporte e documentos fiscais está em constante atualização. Nos últimos anos, por exemplo, o VPO passou a exigir exclusivamente tags eletrônicas. Por isso, manter-se atualizado é fundamental para seguir dentro da lei e evitar surpresas.
7. Conte com um sistema que automatize esse processo
Você também pode gostar:
Por fim, e talvez o mais importante, conte com um sistema TMS que integre a emissão do VPO com os demais documentos do transporte. Assim, além de ganhar tempo, você reduz erros manuais, garante mais agilidade na operação e mantém todos os dados organizados para auditorias e fiscalizações.
Conclusão
Emitir o VPO corretamente não é só uma obrigação legal, mas também uma prática de eficiência operacional. Com atenção aos detalhes e apoio da tecnologia, sua transportadora pode evitar penalidades e manter a operação fluindo com segurança e regularidade.
Se você quer simplificar esse processo, conheça como o Brudam TMS pode te ajudar. Entre em contato com nossos especialistas e veja como automatizar sua rotina com inteligência.





