Com tantas mudanças no cenário logístico brasileiro nos últimos anos, além da complexidade crescente das operações, entender bem os termos do transporte não é só detalhe, pelo contrário, é estratégia. Entre os conceitos mais recorrentes, um exemplo importante é o frete CIF, um modelo comum e, ainda assim, cheio de dúvidas em muitas empresas.
Afinal, quem paga? Quem assume o risco? Mais do que isso, o que muda na prática quando essa é a condição de entrega escolhida?
Por isso, se a sua operação precisa de clareza para tomar decisões logísticas mais assertivas, vale a pena seguir com a Brudam neste conteúdo para entender como tudo isso funciona.
O que é Frete CIF?
A sigla CIF vem do inglês Cost, Insurance and Freight (Custo, Seguro e Frete). Em termos práticos, o frete CIF acontece quando o remetente (ou seja, o vendedor) é o responsável por levar a mercadoria até o destino final. Isso inclui tanto o pagamento do frete quanto o seguro da carga.
Ou seja, quem compra o produto já recebe tudo incluso: produto, transporte e seguro, sem precisar, portanto, se preocupar com a contratação ou a gestão do transporte.
Quem paga pelo frete CIF?
Em linhas gerais, quem paga é o embarcador. Mesmo que o valor do frete esteja diluído no preço do produto, a responsabilidade pelo transporte é, sem dúvidas, do vendedor.
Na prática, isso significa que ele precisa:
- Escolher a transportadora;
- Emitir os documentos fiscais (CT-e, MDF-e, seguro, etc.);
- Monitorar o trajeto até a entrega;
- Arcar com os riscos durante o transporte.

Portanto, além de vender, ele também assume a responsabilidade logística da entrega.
Como o frete CIF funciona na prática?
Para ilustrar, imagine o seguinte cenário:
Uma indústria vende produtos para um cliente em outro estado. No contrato de venda, ela define que a entrega será CIF. Logo, isso significa que ela mesma vai contratar o frete, cuidar da documentação e garantir que a carga chegue ao destino final.
Enquanto isso, o comprador apenas recebe a mercadoria, e claro, já paga por esse custo embutido no valor final do pedido.
E o que isso muda na sua operação?
Em poucas palavras? Muda muita coisa.
Com o avanço das tecnologias e a exigência de entregas mais rápidas e transparentes, principalmente agora, assumir o frete como parte da responsabilidade logística exige estrutura, controle e planejamento.
Se a sua empresa vende com entrega CIF, então ela precisa:
- Ter um TMS confiável para emitir, monitorar e integrar as informações do transporte;
- Acompanhar indicadores de desempenho por cliente, região e transportadora;
- Garantir que o prazo prometido seja cumprido, mesmo diante de imprevistos;
- Controlar custos logísticos para manter a margem de lucro saudável.
Ou seja, o que parece simples na teoria, exige muito mais atenção na prática.
O TMS da Brudam facilita tudo isso
Nesse sentido, o TMS da Brudam é o parceiro ideal para quem opera com frete CIF. Com ele, você gerencia todas as etapas com mais agilidade, precisão e menos dor de cabeça.
- Automatiza a emissão de documentos fiscais;
- Acompanha em tempo real os status das entregas;
- Integra com embarcadores, transportadoras e clientes;
- Gera relatórios detalhados para análise e melhoria contínua.
Dessa forma, você oferece uma entrega mais profissional, sem abrir mão da eficiência operacional.