Você sabia que a atuação de algumas startups de logística no Brasil, conhecidas como logtechs, já são verdadeiros legados, com marcas absolutamente conhecidas e adoradas?
O que parece surpreendente é o número de startups existentes no país: De acordo com um estudo do Distrito LogTech Report (empresas de inovação aberta que trabalha com startups), são 283.
Do total, 50% dessas startups foram fundadas entre os anos de 2015 e 2020, provando que o setor se mantem em crescimento, mesmo durante a recessão trazida pela pandemia.
O levantamento, apoiado pela KPMG, Volvo e VLi, indicou que as logtechs atraíram US$ 187,6 milhões em aportes, de janeiro a setembro deste ano.
As 10 maiores startups de logística no Brasil
Afinal, dentre tantas propostas relevantes ao cenário logístico, quais as startups que mais se destacam?
Considerando fatores como o faturamento, investimento captado, porte e grau de visibilidade, ocupam as 10 primeiras posições:
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- iFood;
- Loggi;
- CargoX;
- Modern Logistics;
- FreteBras;
- DeliveryCenter;
- Cobli;
- Mandaê;
- OpenTech;
- Sontra Cargo.
Os maiores aportes
Desde 2011, as Logtechs levantaram aproximadamente US $ 1,3 bilhão em financiamentos divididos em aproximadamente 100 rodadas de investimento.
A categoria de entrega é a que tem mais recursos, US $ 911,1 milhões. Isso representa 74% do investimento realizado no Brasil em tecnologia de logística.
No entanto, é importante destacar que esse montante se deve aos grandes investimentos nas startups iFood e Loggi, que respondem por mais de 95,5% das contribuições nesta categoria.
O segundo e o terceiro colocados são a de categorias de Logística Reversa e Marketplace, que receberam US $ 265 milhões e US $ 202,7 milhões.
O levantamento dividiu as logtechs em cinco áreas de atuação:
- Gestão Logística (43,6%), que apresenta soluções eficientes na gestão do processo logístico, com uso de analytics, Internet das Coisas e Inteligência Artificial;
- Entrega (19,4%), serviços para entrega mais eficaz ao consumidor final, explorando diversos modais, como até mesmo drones;
- Logística Reversa (12%), serviços que intermediam a volta de um produto para a cadeia de suprimentos;
- Estoque (11,3%), empresas que utilizam tecnologia armazéns, centros de distribuição, fluxo de estoque e atividades como tráfego de carregamento e descarregamento;M
- Marketplace de Frente (11%), soluções que atuam como intermediárias entre fornecedores e transportadores para entrega de cargas fracionadas, permitindo análise comparativa e cotação de frete.
O estudo ainda aponta que, em 2020, foram realizadas 13 aquisições, das quais quase 50% efetivadas por grandes varejistas (Via Varejo, B2W, Magazine Luiza), confirmando que o varejo tem observado o acirramento da concorrência, tornando necessário aquisições das startups para inovar, melhorar e baratear serviços.